Até final de outubro vai o primeiro Art Legacy Hotel de Lisboa, numa aposta do AT Group, detentor dos My Story Hotels, apresenta neste “hotel dos cinco sentidos e das cinco estrelas” uma experiência que se distingue como única, no âmbito da pluralidade dos seus empreendimentos hoteleiros.
Este novo hotel fica na Rua do Ouro, número 179, tem 53 quartos, dos quais sete são suites, num conceito “top luxury”, mobilado por Moooi.
Art Legacy apresenta-se com um diferencial de imagem, que dos quartos e casas de banho, aos quadros e outras peças decorativas assenta na diferenciação, bom gosto e modernidade, numa explosão de cores quentes e luminosas.
Deste “conceito inspiracional”, segundo o arquiteto Luis Rebelo de Andrade, surge um hotel com personalidade e caráter, funcional, confortável, singular e alegre, capaz de se impor na Baixa lisboeta, de janelas abertas para o futuro e para a imensa luz líquida de Lisboa, com forte poder de atração.
Com um restaurante “fine dining” a revelar em breve, o Art Legacy, alinhado com uma necessária consciência no âmbito da sustentabilidade, apresenta várias medidas eco-friendly, designadamente substituindo, nos quartos, as garrafas d plástico por unidades em cartão.
Art Legacy é um hotel que representa uma experiência de produto e serviço, cultura, conforto e originalidade. Um 5 estrelas que surge num dos mais belos e característicos edifícios da Baixa lisboeta, com uma História de séculos.
Um Edifício com história, e para a História!
Lisboa 1918. Em pleno coração lisboeta, o fim da Grande Guerra marca o início de uma vibrante e tumultuosa centralidade. E, depois do terramoto de 1755, a baixa pombalina (reconstruída por Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, sob a batuta visionária do Marquês de Pombal) vem, na sua geometria quadricular, “desaguar” no Terreiro do Paço a sul, e na praça do Rossio e da Figueira, a norte.
A nova baixa pombalina até então morada de ourives, correeiros, sapateiros, douradores e demais ofícios, passa a albergar todo o cosmopolitismo elegante e endinheirado da capital. A baixa, moderna de luz branca e líquida, suspensa sobre os telhados das casas, era o local ideal para estar quem queria ser visto, apreciado, respeitado: homens de negócios, advogados, médicos, comerciantes... em cada esquina uma confeitaria, uma casa bancária, um consultório, um escritório de advogados, uma casa de pasto, uma outra de tecidos, mercearias, cafés, modistas e alfaiates ...
Quem queria ter sucesso abria portas na baixa lisboeta onde, de quando em vez, a velocidade de um automóvel assustava os transeuntes ajoujados de sacos, habituados a fintar caroças, carruagens, mulas, tipoias e o concorrido “americano”.
Quem, nessa época dos loucos anos 20, cruzasse a agitada rua do Ouro iria deparar, entre o número 175 e 181, com um prédio elegante de quatro andares, propriedade da Companhia de Seguros Sagres que o adaptara para escritórios. Era, e é, um belo edifício bem enquadrado e imponente, que honrava a companhia de seguros e nobilizava os seus clientes.
Foram na altura levantadas novas escadas, subiu-se o quarto andar - cada um dos andares dispondo de três metros de pé direito -, as águas-furtadas passaram a mansardas destinadas a habitação e foi instalado um moderníssimo elevador, luxo a que só alguns se podiam dar. No rés-do-chão funcionava desde 1929, com portas abertas para a rua, o famoso e bem frequentado, Café Cafouro, hoje, Padaria Portuguesa.
Mais tarde, no correr dos anos 60, o edifício é comprado pelo Grupo Bensaúde, sofrendo alterações significativas dos interiores: são instaladas divisórias em vez de paredes, de forma a albergar a sede e as muitas áreas de negócio da empresa. Ao nível da rua instalam-se lojas e comércio diverso e a sede ocupa todos os andares: administração, logística, navegação, seguros, bancos, turismo, transporte marítimo, combustíveis.
É depois do 25 de abril de 1974 que a sede do Grupo Bensaúde muda para os Açores, ficando, porém, os seus escritórios a ocupar os dois andares superiores, sendo os restantes alugados a terceiros.
Hoje, o edifico integrado no Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina dá lugar ao Hotel de cinco estrelas Art Legacy. O traço do arquiteto Luis Rebelo de Andrade restruturou o exterior da fachada e a cobertura do edifício de seis andares, repôs o traçado e a métrica original, devolvendo-lhe as cantarias, as portas em ferro, acrescentando-lhe jardins verticais, valorizando a história e arquitetura centenária de um dos mais belos e características edifícios da baixa lisboeta…
The hotel will set a new standard for hospitality in the city, with superior amenities, exquisite design, and impeccable service.
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