Vencedor do Prémio Alejo Carpentier, do Prémio da Crítica para o melhor livro publicado em Cuba no ano da sua aparição e do Premio Ñ do Instituto Cervantes, o cubano Marcial Gala chega a Portugal para a publicação de Chamem-me Cassandra. Nas livrarias a 2 de fevereiro. Preço: € 17,70
«Deslumbrante», foi como o classificou o The New York Times. «Mais negro e resplandecente» do que Crónica de Uma Morte Anunciada, na opinião de Junot Di-
az, Chamem-me Cassandra é um romance de iniciação e identidade. Rauli tem dez
anos, vive em Cuba e sabe três coisas sobre si:
1) Que nasceu no corpo errado;
2) Que vai morrer aos 19 anos como soldado em Angola;
3) Que é uma reencarnação da princesa de Troia, Cassandra, sacerdotisa de Apolo.
De compleição clara e delicada, quase feminina, dado à contemplação e ávido leitor dos clássicos, o protagonista de Chamem-me Cassandra tem o dom da profecia e a maldição de ninguém acreditar nele. Lírico e histórico ao mesmo tempo, este livro reconstrói o quotidiano da Cuba dos anos 1970 e a participação militar cubana na guerra civil em Angola.
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